Maria Teresa Horta; Existem Pedras (in Minha Senhora de Mim, 1971); 21 x 29,7 cm; Poema manuscrito pela autora em 2022; Cortesia da autora. © Joana Hintze | Veja aqui.
Novas Novas Cartas Portuguesas
Audun Alvestad, Aura, Fabiana Faleiros, Sara Graça, Rita Moreira, Delphine Seyrig, Caio Amado Soares, Francisca Sousa, Aleta Valente
A exposição “Novas Novas Cartas Portuguesas” foi organizada por ocasião do 50.º aniversário de Novas Cartas Portuguesas, uma coleção de cartas escritas coletivamente por Maria Isabel Barreno (1939-2016), Maria Teresa Horta (*1937) e Maria Velho da Costa (1938-2020) e caracterizada pelas autoras como “inclassificável”. O seu formato foi inspirado na obra de Mariana Alcoforado (séc. XVII), que, forçada a ingressar muito jovem num convento, é lá que escreve Cartas Portuguesas: cinco cartas de amor repletas de esperança, depois incerteza e, finalmente, a convicção do abandono.
Publicado em 1972, o livro Novas Cartas Portuguesas foi considerado imoral e pornográfico pela ditadura portuguesa e imediatamente apreendido pela censura, o que levou ainda à instauração de um processo contra as escritoras. Porém, em face da pressão internacional, as três mulheres acabariam por ser absolvidas a 7 de maio de 1974, após a Revolução dos Cravos. (...)».Saiba mais.
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