segunda-feira, 31 de maio de 2021

ANA JOHNS | «A Mulher do Quimono Branco»

 


SINOPSE

Japão, 1957. Aos 17 anos, Naoko Nakamura tem uma escolha difícil à sua frente: casar com o pretendente escolhido pela família, assegurando uma vida estável e o estatuto familiar, ou com o homem que ama, um oficial norte-americano que a sua família nunca aprovará. Quando desconfia de uma possível gravidez, Naoko toma uma decisão que irá mostrar-lhe um lado desconhecido do Japão, levando-a a encontrar a força e a coragem que nunca imaginou possuir.
América, presente. Ao cuidar do seu pai doente, Tori Kovac descobre uma carta proveniente do Japão que lhe traz uma revelação inesperada, algo que a fará questionar tudo aquilo em que acredita. Determinada a descobrir a verdade, viaja até uma pequena aldeia costeira nipónica, onde o seu pai viveu nos tempos da guerra e onde ela terá de enfrentar os demónios do passado para trilhar um caminho de redenção.
Um livro original no tema, pano de fundo e época histórica, inspirado em acontecimentos reais, com uma escrita sensorial que nos transporta de imediato às cores e ambientes do Japão. Saiba mais.



«Grupos organizados de homens perseguem mulheres online»

 


«(...)Desde que o país entrou em confinamento e as pessoas passaram a estar mais tempo online, a violência através dos meios digitais aumentou exponencialmente. E foram as mulheres os maiores alvos de assédio, perseguições, ataques e ameaças no espaço virtual por parte de desconhecidos, conhecidos e parceiros íntimos. Esta é uma das conclusões do primeiro estudo português sobre cyberbullying, a que o Expresso teve acesso em exclusivo, sobre “A violência online contra as mulheres”, da Faculdade de Letras, da Universidade de Coimbra. (...)  “Opõem-se à emancipação feminina, têm ligação à extrema-direita, atuam de forma consertada para humilhar, perseguir e assediar certas mulheres. Há uma misoginia latente e manifesta na sociedade que quer atacar e calar através do bullying digital todas as vozes que põem em causa as normas habituais de género.” (...)» - Semanário Expresso | 28 maio 2021.


domingo, 30 de maio de 2021

VOLTEMOS A ESPANHA | porque é um regalo olhar para o «Espacio de Igualdad» do Ministério da Cultura e Desporto

 


Veja aqui


«El 8 de marzo de 2017 se inauguró este Espacio de Igualdad como una nueva herramienta de consulta y sensibilización que contribuya a esa irrenunciable empresa que la sociedad española emprendió hace décadas: construir una sociedad más justa e igualitaria para mujeres y hombres y libre de la lacra social que supone la violencia contra las mujeres, empresa a la que el Ministerio quiere contribuir con decisión y firmeza.

Este espacio nace, por tanto, con vocación narrativa y testimonial del impacto de las políticas públicas de Igualdad en los ámbitos de la Cultura y el Deporte, ofreciendo a la ciudadanía una ventana en la que asomarse al conjunto de actuaciones que este Ministerio ha puesto en marcha en torno a la Igualdad en dichos ámbitos».




sábado, 29 de maio de 2021

OXFAM |«The Inequality Virus»

 


Disponível aqui


«The coronavirus pandemic has the potential to lead to an increase in inequality in almost every country at once, the first time this has happened since records began. The virus has exposed, fed off and increased existing inequalities of wealth, gender and race. Over two million people have died, and hundreds of millions of people are being forced into poverty while many of the richest – individuals and corporations – are thriving. Billionaire fortunes returned to their pre-pandemic highs in just nine months, while recovery for the world’s poorest people could take over a decade. The crisis has exposed our collective frailty and the inability of our deeply unequal economy to work for all. Yet it has also shown us the vital importance of government action to protect our health and livelihoods. Transformative policies that seemed unthinkable before the crisis have suddenly been shown to be possible. There can be no return to where we were before. Instead, citizens and governments must act on the urgency to create a more equal and sustainable world». 

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A propósito no jornal Avante! desta semana:

Avante! | Opinião | 27 MAIO 2021


Uma sugestão: visite o site da OXFAM. Em particular o espaço sobre GENDER INEQUALITY


Saiba mais



sexta-feira, 28 de maio de 2021

NO BLOGUE DELITO DE OPINIÃO |«Patriarcado»

 


Leia aqui




OUTRA VEZ | «luminate»

 

«We’re delighted to launch a brand new website for Luminate.  It’s in the same place at www.luminatescotland.org but with a brand new look. Explore our range of projects, training and professional development opportunities, events, and resources».


Veja aqui



terça-feira, 25 de maio de 2021

J.RENTES DE CARVALHO |«Ernestina»

 


SINOPSE

Plano Nacional de Leitura

Livro recomendado para a Formação de Adultos, como sugestão de leitura.

Ernestina é mais do que um romance autobiográfico ou um volume de memórias de famílias ficcionadas. É um fresco de Trás-os-Montes, dos anos 1930 aos anos 1950, uma obra que transcende o relato regionalista e que transpôs fronteiras, transformando-se num fenómeno editorial na Holanda.
Ernestina é também o nome da mãe do autor e da intrépida protagonista deste livro. Sobre ela J. Rentes de Carvalho disse: «Mãe de um só filho, a sua vida, que foi de uma tristeza, amargura e terrível solidão, dava um livro. Escrevi-lho eu. E a sua morte quebra o último elo carnal que me ligava à terra onde nasci. Felizmente são ainda muitos os laços que a ela me prendem». Saiba mais.





LEMBRAR |«1er Informe para promover la creación de valor y la igualdad en las empresas: propuestas para avanzar»

 


e saiba mais no site da WF



segunda-feira, 24 de maio de 2021

TNDMII |«Top Girls»

 


«Resgatar ao silêncio a voz de um grupo de mulheres notáveis.

O primeiro gesto de Caryl Churchill, em Top Girls, é resgatar ao silêncio a voz de um grupo de mulheres notáveis que a História raramente refere.

Sentadas à mesma mesa, para jantar, encontram-se: a Papisa Joana (séc. IX), que chefiou a igreja católica disfarçada de homem; Isabella Bird (séc. XIX), viajante, investigadora, fotógrafa e escritora; Gret, pintada por Brueghel O Velho, que, liderando um exército de mulheres, enfrenta os demónios no inferno; Nijo (séc. XIII), dama japonesa educada na corte para ser concubina do Imperador e a paciente Griselda, personagem do conto X do Decameron de Boccaccio.

Depois, uma colagem de cenas aparentemente díspares, traça o percurso da ascensão ao poder de uma "mulher de sucesso” contemporânea.

Sete atrizes dão corpo a dezasseis personagens, numa peça que olha para uma sociedade estruturalmente patriarcal, onde questões de raça, género e classe ganham nova pertinência no período de crise global que atravessamos».

Saiba mais.

 


sábado, 22 de maio de 2021

LEILA SLIMANI | «O país dos outros»




SINOPSE

Da aclamada autora franco marroquina Leïla Slimani, uma atmosférica e inquietante saga familiar que põe em relevo uma mulher enredada entre duas culturas, dividida entre a dedicação à família e o amor à liberdade com que cresceu.
Em 1944, Mathilde, uma jovem alsaciana, apaixona-se por Amine, um oficial marroquino que combate no exército francês durante a Segunda Guerra Mundial. Terminada a guerra, o casal muda-se para Marrocos e instala-se perto de Meknés. Amine dedica-se a recuperar a quinta herdada do pai, tentando arrancar frutos de uma terra pedregosa e estéril.
Enquanto isso, Mathilde começa a sentir o jugo dos costumes conservadores do novo país, tão sufocante quanto o seu clima. Nem a maternidade apaga a solidão que sente no campo, longe de tudo, num lugar que não é o seu e a verá sempre como estrangeira. 

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E da critica de Luís M..Faria no semanário Expresso da semana passada:

«(...)

Nos meses seguintes, o desespero continua, e Mathilde rapidamente conclui que o marido deixou de ser o homem que ela conheceu, transformando-se em alguém exclusivamente preocupado com trabalho. Quanto a ela, perdeu o lugar de onde era sem ganhar um novo, pois nem o país lhe pertence realmente nem ele a ela. Mathilde será sempre a estrangeira, e Marrocos será sempre o país dos outros, dos homens que esperam que as mulheres aguentem e não se queixem e das mulheres cujas expectativas também não passam daí. O alheamento estende-se a Amine, casado com uma francesa numa altura em que o ressentimento contra os colonos está em crescendo e atos como o seu são vistos de forma cada vez mais negativa. Embora continue a amar a sua mulher, também ele está longe de ser feliz. “Tinha a sensação de que a sua vida era regida por um movimento de pêndulo descontrolado. Por vezes, sentia uma necessidade violenta e cruel de regressar à sua cultura, de amar de corpo e alma o seu deus, a sua língua e a sua terra, e a incompreensão de Mathilde punha-o fora de si. Queria uma mulher parecida com a mãe, que o compreendesse nas entrelinhas, que tivesse a paciência e a abnegação do seu povo, que falasse pouco e trabalhasse muito. Uma mulher que o esperasse ao final do dia, silenciosa e dedicada, e que o observasse enquanto comia e encontrasse nisso toda a sua felicidade e a sua glória. Mathilde fazia dele um traidor e um herege.”



«Projeto Nunca Esquecer»

 


Na comunicação social:«O Pavilhão Centro de Portugal acolhe a partir de hoje a exposição “Esquecer, nunca!” que pela imagem, pela voz e pela linguagem universal que é a música, não só lembra as vítimas do Holocausto, como também divulga o papel de quem marcou a história pelas melhores razões, como é o caso do português Aristides de Sousa Mendes». Esta iniciativa foi desenvolvida no âmbito da parceria da Orquestra Clássica do Centro com os tribunais da Relação do país, contou com o apoio do Município de Coimbra e da Dgartes, e dá continuidade ao programa de colaboração (iniciado em 2020) com o “Projeto Nunca Esquecer – Programa nacional em torno da memória do Holocausto”. Veja aqui.



sexta-feira, 21 de maio de 2021

MIGUEL SOUSA TAVARES | «(...)Aquelas imagens de uma voluntária da Cruz Vermelha, branca como a areia da praia de Ceuta, dando de beber a um emigrante magrebino, negro como a existência de onde vinha, acabado de desembarcar a nado na costa espanhola de Marrocos em busca de uma oportunidade de vida, depois pondo-lhe a mão no ombro e depois terminando abraçada a ele, é uma dessas imagens, um desses instantes que ficam para sempre. Vale mais do que mil manifestações contra o racismo, do que mil discursos contra a indiferença (...)

 



«Às vezes há coisas — instantes, situações, imagens — que nos lembram que, como alguém escreveu, “não somos apenas animais acossados na luta pela sobrevivência”. Aquelas imagens de uma voluntária da Cruz Vermelha, branca como a areia da praia de Ceuta, dando de beber a um emigrante magrebino, negro como a existência de onde vinha, acabado de desembarcar a nado na costa espanhola de Marrocos em busca de uma oportunidade de vida, depois pondo-lhe a mão no ombro e depois terminando abraçada a ele, é uma dessas imagens, um desses instantes que ficam para sempre. Vale mais do que mil manifestações contra o racismo, do que mil discursos contra a indiferença: devia passar em todas as escolas onde há crianças para educar, em todos os bairros problemáticos e nos que não conhecem problemas, em todos os territórios ocupados e em todas as terras livres, em todos os Israéis do mundo, em todas as Terras Prometidas onde há seres humanos capazes de matar em nome de deuses e de crenças desumanas. (...)» - excerto de  «E desembarcaram nas praiade Miguel Sousa Tavares|semanário Expresso | 21 MAIO 2021. (O artigo é exclusivo).




VÍTOR SERPA |«Os Velhos»

 


SINOPSE

Deveria ter sido, apenas, uma simples consulta de rotina. Foi o começo de um inesperado internamento.
Uma dura experiência de vida, contada na primeira pessoa, onde também se revela o desconhecido mundo dos doentes em isolamento hospitalar e se alerta para o drama escondido do sofrimento dos velhos que nem têm quem os queira de volta. Saiba mais.



Direitos das Pessoas com Deficiência

 


A pretexto da publicação do diploma a que se refere a imagem acima lembremos a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência - veja aqui. De lá: «(...)A Convenção reafirma os princípios universais (dignidade, integralidade, igualdade e não discriminação) em que se baseia e define as obrigações gerais dos Governos relativas à integração das várias dimensões da deficiência nas suas políticas, bem como as obrigações específicas relativas à sensibilização da sociedade para a deficiência, ao combate aos estereótipos e à valorização das pessoas com deficiência.(...)».




quinta-feira, 20 de maio de 2021

NO JORNAL DE LETRAS |«Artistas Mulheres»

 


Sobre as ARTISTAS MULHERES daqui:
Uma grande exposição na Gulbenkian, com 200 obras de 40 criadoras, duas novas peças de teatro e filmes marcam a atualidade. Reportagem e entrevistas de Maria Leonor Nunes. A perspetiva de Helena de Freitas e os testemunhos de Graça Morais, Maria José Oliveira, Ana Vidigal e Carla Filipe.

E um excerto das respostas de Ana Vidigal:



quarta-feira, 19 de maio de 2021

SAÚDE MENTAL | «O MENTAL - A plataforma escolhida é a cultura no seu sentido mais lato e as artes em particular, veículos extraordinários para o combate ao estigma, vergonha e falta de informação pública e geral»

 


Veja aqui


«O Mental – Festival da Saúde Mental, é uma produção da Safe Space Portugal, uma associação sem fins lucrativos, que nasceu em 2017 para combater a iliteracia sobre a saúde mental. Conta com a co-produção do Programa Nacional Para a Saúde Mental da Direcção Geral da Saúde.

A plataforma escolhida é a cultura no seu sentido mais lato e as artes em particular, veículos extraordinários para o combate ao estigma, vergonha e falta de informação pública e geral.

Com foco na programação, exposição e discussão, o MENTAL conheceu em três anos um grande impacto a nível de participantes e públicos que assistiram a mostras de cinema internacional, M-Talks (debates públicos) sobre os temas abordados e correspondentes longas metragens, peças de teatro, dança, música e edição literária com chancela própria.

MENTAL tem um interesse de saúde pública único e a escolha de ambientes e espaços seguros e comuns, como cinemas, auditórios e salas de exposições, convida à promoção, à partilha de experiências e à comunicação de ideias, ao mesmo tempo que se combate o estigma, preconceito e isolamento.

O MENTAL integra a board direction da rede internacional Nefele Network».

 



«Repensar a disparidade de género e lutar contra a discriminação de que as artistas têm vindo a ser alvo. É esta a ambição da Galeria de São Roque, que decidiu reunir um conjunto de 91 trabalhos de 40 artistas nacionais, que fazem ou fizeram parte do espólio da casa»

 


Saiba mais

domingo, 16 de maio de 2021

EXPOSIÇÃO|«A vida e os tempos de D. Maria ||» | INAUGURA NO PRÓXIMO DIA 26

 


EXPRESSO | revista E | 14 MAIO 2021

Excerto:

Ahistória de vida de D. Maria II, desde os dias em que viveu os seus primeiros anos no Brasil à chegada a Portugal, a regência, o atravessar das guerras liberais e um percurso posterior que a fixou definitivamente no trono entre 1834 e 1853, definem um tempo e uma narrativa para redescobrir numa grande exposição que, a partir de dia 26, estará patente na Galeria D. Luiz do Palácio Nacional da Ajuda (PNA). A exposição, criada em parceria entre o PNA e o Museu da Presidência da República, é comissariada por José Miguel Sardica, historiador e professor da Universidade Católica. E junta-se agora a outras que antes assinalaram os 200 anos do nascimento de D. Maria da Glória a 4 de maio de 1819, no Rio de Janeiro, nomeadamente as que tiveram já lugar no Palácio Ducal de Vila Viçosa e no Museu Imperial em Petrópolis (Brasil), neste último caso lembrando os anos vividos como princesa brasileira.

Os casamentos, a figura do segundo marido, D. Fernando II, a relação com os filhos, as artes do seu tempo, a criação da Academia, a emissão do primeiro selo dos correios portugueses são elementos de uma narrativa que conta com a ajuda de cerca de 400 peças que estarão em exposição. E entre os objetos encontraremos ali a coroa de Portugal ou a Carta Constitucional, o que vinca a memória de D. Maria II como monarca constitucional. As peças chegaram de várias proveniências, umas vindas dos Açores, outras do Porto, da Torre do Tombo, do Palácio Ducal de Vila Viçosa, do Palácio Nacional da Ajuda e de colecionadores privados. José Alberto Ribeiro, diretor do PNA, admite ao Expresso que “nas próximas décadas dificilmente se voltará a fazer uma exposição tão completa dedicada à rainha”. (...)».

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Saiba mais via página do Museu da Presidência da República.



sexta-feira, 14 de maio de 2021

MARIA JOÃO ABREU | «Ela era a alegria»




 Jornal Público - 14 MAIO 2021



«Ela era a alegria», uma síntese em que certamente  muito do  público de Maria João Abreu se revê ao mesmo tempo que chora a sua partida. Para a recordarmos lembremos uma peça em que a vimos -  FENDA - através de uma entrevista  a que podemos chegar neste  post do blog Elitário Para Todos. Triste não voltarmos a encontrar esta atriz tão amada pelos espectadores como pelos seus pares. Ó vida!



 

quarta-feira, 12 de maio de 2021

JAVIER MARÍAS | «Berta Isla»

 



Berta Isla é a história de uma mulher que espera e se transforma. A história de um amor imperfeito, como o são todos.



SINOPSE

«Berta casou com Tomás pensando que o conhecia desde sempre mas, na realidade, não sabia nada verdadeiramente importante sobre ele. Tomás escondia-lhe algo que não podia partilhar com ninguém, nem mesmo com ela. Berta Isla é a história de um homem que quer intervir na História, acabando desterrado do mundo.
É a história de uma mulher que espera por uma vida completa e, nessa espera, se transforma. É sobretudo uma história da fragilidade e tenacidade de uma relação condenada ao segredo, ao fingimento, ao desencontro; uma história de amor em que lealdade e ressentimento se entrelaçam».Saiba mais.




Artigos sobre o impacto da crise covid na vida das mulheres

 


Leia aqui



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segunda-feira, 10 de maio de 2021

AISHOLPAN NURGAIV | LIZ WELCH |«A Caçadora com Águia» / «Um relato encantador do poder feminino»

 


RESUMO

«"A Caçadora com Águia é uma história marcante de determinação – de uma rapariga que desafiou as expectativas e alcançou aquilo que outros pensavam impossível. Na cultura cazaque, a caça com águia é um rito de passagem masculino. Historicamente, os pais ensinam aos seus filhos como caçar. Embora, no passado, algumas mulheres tenham caçado, Aisholpan foi a primeira da sua família a fazê-lo. Com o apoio do pai, ela capturou e treinou a sua própria águia-real, e participou no Festival da Águia Real de Ölgii. Foi a primeira rapariga a competir neste festival, e a primeira a ganhá-lo.

A história de Aisholpan Nurgaiv é ao mesmo tempo única e universal: sobre sobrevivência, emancipação, e o impacto positivo do triunfo pessoal. Aisholpan Nurgaiv, o tema do premiado documentário A Caçadora e a Águia (The Eagle Huntress), conta a sua história pela primeira vez, falando diretamente com a escritora Liz Welch"». Saiba mais.



sábado, 8 de maio de 2021

DJAIMILIA PEREIRA DE ALMEIDA |«Maremoto»

 


SINOPSE

«Ela vive na Rua do Loreto, na paragem do 28. Ele, o combatente, estaciona carros ruas abaixo, na António Maria Cardoso. Maremoto narra a amizade entre ambos, avô e neta acidentais, catástrofe e salvamento. De Lisboa a uma Bissau imaginada, Boa Morte da Silva, arrumador de carros, arruma a sua vida, escreve-se, dirigindo-se à filha que mal conhece. "Vou cegar minha dor para a minha dor não encontrar teu coração. Que a minha dor nunca encontre o teu caminho, Aurora. Que a minha dor nunca te encontre."». Saiba mais.



«Rewriting the rules: a guide to closing the gender gap in 2021»

 


Veja aqui


«Introduction 

This paper examines the gender gap and self-promotion in detail, exploring the reasons why women are still underrepresented in leadership roles. Here we present findings of research that has been conducted into how men and women are rewarded differently in the workplace, in turn shattering the illusion that women are simply “not very good” at self-promotion.

 We then outline our recommendations of how companies and aspiring leaders can take practical steps to shift away from seeing self-promotion as a leadership attribute. We suggest a more conscious and objective framework for promoting male and female leaders.

 Finally, we explore what this all means in the context of COVID-19: how the working landscape has changed and the impact this has had on the gender gap. This section will discuss the link between flexible working and gender diversity, and the predicted demise of presenteeism.

 Although we write this from years working in and observing the business landscape, we believe the framework applies to any leadership structure».



quinta-feira, 6 de maio de 2021

A DECORRER|«Conferência Europeia das Humanidades»




«Com o título "European Humanities and Beyond", esta iniciativa visa uma melhor articulação das estratégias de I&D, nacionais e europeias, de forma a possibilitar uma resposta conjunta e mais eficaz às problemáticas societais da Europa, incluindo as responsabilidades europeias além-fronteiras, nomeadamente no que diz respeito às crises globais.
Espera-se contribuir para a construção de uma sociedade alicerçada no conhecimento, na tecnologia, no respeito pelo ambiente, mais inclusiva, justa e solidária». Saiba mais.




terça-feira, 4 de maio de 2021

JULIÃO SARMENTO | morreu o artista visual que tinha nas mulheres fonte inesgotável de inspiração ...

 


(...)A carreira artística inicia-se em todo o seu fulgor na década de 1970, marcada por influências culturais anglo-saxónicas e onde utiliza linguagens diversificadas: pinturas, filmes, colagens de materiais heteróclitos, montagens fotográficas ou encenações de textos onde coloca em jogo vários elementos, desde a apropriação de imagens e citações literárias à fragmentação das formas, pondo-os ao serviço de um discurso plástico marcado pelo desejo e a pulsão erótica.

"Há um filme muito giro do Truffaut chamado 'L'homme qui aimait les femmes' e eu sou um pouco como ele: morreu atropelado por um Porsche quando ia a olhar para as pernas de uma mulher. Há piores maneiras de morrer", comentou em entrevista ao Jornal I. Era com alegorias destas que demonstrava o amor pelas mulheres, fonte inesgotável de inspiração.

Dizia: "Apaixono-me a toda a hora e a todo o instante. Faz parte da vida". E por isso mesmo casou três vezes. Assim na arte como na vida " O desequilíbrio é o que me interessa. Interessa-me muito mais o desequilíbrio do que as coisas estáveis. As coisas muito estáveis e certinhas não levam a lado nenhum a não ser a uma pasmaceira de café com leite. Interessam-me muito mais as coisas que estejam à beira do precipício", comentou numa entrevista ao programa "Fala com ela".

Na década de 1980, Julião Sarmento acompanha a mudança de paradigma, o que no seu caso determina o "regresso à pintura" figurativa e expressionista. É o período das "Pinturas brancas", em que predomina o desenho a grafite sobre fundo branco, onde os corpos quase se desmaterializam, reduzindo-se a linhas de contorno, e onde o vemos centrar-se na representação do feminino. A sua pintura torna-se num recetáculo de imagens e modos de pintar heterogéneos . O efeito produzido por essa sobreposição remete sobretudo para dois universos, o da literatura e o do cinema, eixos estruturantes da sua obra. Nesta época participa em duas edições sucessivas da Documenta de Kassel, que tiveram impacto na sua carreira internacional. (...)». Leia na integra.

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Veja sobre «as mulheres» em entrevista a Anabela Mota Ribeiro. De lá:


«(…)Implica conhecer o contorno da verdade, o contorno das pessoas que vemos?

O que me interessa no meu trabalho é essa parte que não pode nunca ver.

É por isso que diz que trabalha com a essência da mulher e não com a mulher?

Trabalhar com a mulher..., parece que estou a trabalhar com a mulher enquanto objecto. Eu não objectifico a mulher.

Mas é muito fácil perceber a mulher enquanto objecto no seu universo. Mesmo que seja uma essência, e não uma mulher determinada.

É a mulher enquanto género, enquanto ser do sexo feminino. Está a referir-se às mulheres das pinturas brancas?

Não só. Nas imagens dos anos 70 que estão na exposição, não conta para nada a cara da mulher. Na sequência da mulher que corre à noite por entre a mata, vestida apenas com um casaco de peles, por acaso nem me lembro se a cara dela aparece ou não. O que conta é a força do animal que avança.

É o que interessa. Na pintura é diferente. Basta um nariz e passa a ser uma pessoa determinada, deixa de ser uma pessoa genérica. E isso é que me levou a... Não é como os americanos, que diziam que eu odiava as mulheres porque lhes cortava a cabeça!

Pois, fazem-lhe essas acusações de misoginia, a si que tem paixão declarada pela mulher. Mas nas pinturas brancas, a mulher aparece, não exactamente maltratada, mas com uma ameaça constante sobre si.

Interessa-se o instante entre o pairar da ameaça e a concretização da ameaça. Será que se concretiza?

A ameaça é perpetrada?

Nunca é perpetrada. Está sempre no limite.

Ainda em Serralves, passou uma obra sua, um filme pornográfico antigo onde nunca chega a haver uma explicitação da sexualidade: é cortado justamente no momento que antecede a concretização do movimento.

Exacto.

É sempre o lance o que lhe interessa. É aí que o desejo se consuma?

Nunca é consumado. Porque nunca fico satisfeito com o que faço. Há sempre qualquer coisa que falta. Como a faca que nunca entra na carne. E é isso que me impele a continuar: a incapacidade das coisas que faço. «Isto está bem, mas... (…)».


MÓNICA CATARINO RIBEIRO | «Racismo e Discriminação/ A Lei da Impunidade»

 



SINOPSE

O SOS Racismo assinala os 20 anos da Lei Contra a Descriminação Racial com esta publicação que reúne um conjunto de contributos e refflexões sobre a Lei, da sua génese à sua (ou não) aplicação. Se em 1996 a Lei Contra a Descriminação Racial foi um marco histórico pela sua novidade no panorama jurídico nacional, abrindo uma porta de esperança para todos e todas preocupados com a descriminação racial premente na sociedade portuguesa, duas décadas depois, o diagnóstico da situação é bem menos animador. Saiba mais.




domingo, 2 de maio de 2021

«Pais e filhos são perfeitos para presentes. Eu daria todos os melhores presentes à minha mãe»

 





«a melhor Mãe do mundo é a Minha»

 


«Um dia vamos folhear este livro e lembrar tantas coisas…É o nosso livro, mãe! Pedimos muitas vezes ajuda à mãe. Procuramos as suas palavras sábias e encorajadoras e o seu sorriso. Gostamos de lhe dar as boas notícias primeiro e receber um abraço. Desta vez vamos guardar essas memórias para lhe oferecer. Tenho a melhor mãe do mundo! Eu já sabia, mas agora fica escrito».Um dia vamos folhear este livro e lembrar tantas coisas…É o nosso livro, mãe! Pedimos muitas vezes ajuda à mãe. Procuramos as suas palavras sábias e encorajadoras e o seu sorriso. Gostamos de lhe dar as boas notícias primeiro e receber um abraço. Desta vez vamos guardar essas memórias para lhe oferecer. Tenho a melhor mãe do mundo! Eu já sabia, mas agora fica escrito. Saiba mais.